sábado, 4 de outubro de 2008

Sobre o invisível



A necessidade irrefreável de racionalizar cada gesto impede qualquer tipo de sossego, por mais que seja desejado. Alguns gestos simplesmente não correspondem ao imaginado. Alguns mistérios não têm explicação.
O ideal seria a transparência. Límpida. Penetrável. Mas a essência humana tem seu meandros, seus becos. Perder-se nesse labirinto é de uma facilidade assustadora.
Pode ser temível a utilização corriqueira de clichês, mas sentir com o coração, em alguns casos, é o mais sábio ensinamento daqueles que já viveram mais tempo.

2 comentários:

Sassine disse...

É isso.

Unknown disse...

E ás vezes, meu amigo...nem o coração consegue sentir o há por trás desses meandros!